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sábado, 29 de setembro de 2012

PERDA DO REFERENCIAL

PERDA DO REFERENCIAL


Juízes 2.10 – “E foi também congregada toda aquela geração a seus pais, e outra geração após ela se levantou, que não conhecia ao SENHOR, nem tampouco a obra que ele fizera a Israel”.
Esta passagem do livro de Juízes relata o tempo no qual a nação de Israel já havia entrado na Terra Prometida sob a liderança de Josué, havia expulsado de lá os Cananeus, havia tomado as fortalezas de Jericó e Ai e estava estabelecida na terra. Josué já havia renovado a aliança com o povo (Js. 24. 1-28).
Após todas essas conquistas, Josué vem a falecer (Js. 24. 29). Pouco depois, se levantou outra geração, que está descrita no versículo 10 (Jz. 2.10). Era uma geração diferente da geração de Josué. A Bíblia relata que “se levantou uma geração que não conhecia ao Senhor, nem tampouco a obra que ele fizera a Israel”.
Foi uma geração apóstata, que não possuía aliança com Deus, nem compromisso com sua Palavra (com sua Lei). E esta geração fez o que “era mal aos olhos do Senhor” e serviu aos baalins (Js. 2.11), isto é, Israel estava seguindo seus próprios deleites, a sua vontade, andando debaixo de uma “justiça própria” e adorando deuses pagãos.
É interessante notar que na geração atual da “Igreja Moderna” estamos vivenciando a mesma coisa: um povo que não conhece a Deus, nem a sua grandiosa obra.
Temos contemplado um evangelho fraco, diluído, que beneficia a carne, que não condena o pecado, que não regenera e transforma o pecador. Dia após dia vemos cristãos preocupados com as ”promessas” (benefícios, “Teologia da Prosperidade”), que apresentam um Deus que só satisfaz o interesse material: carros, casas, melhor emprego, melhor salário…
…procuram a Igreja e a fé para satisfazerem todos os seus desejos terrenos…
Em alguns ministérios o alvo é o luxo e conforto. Dizem que “o verdadeiro cristão tem que ser próspero financeiramente”. A máxima desses ministérios é: “como pode um filho de pai rico ser pobre?”, pois dizem que por Deus ser nosso Pai, e ser dono do ouro e da prata (Ag. 2.8), devemos ser ricos.
Há também as curas. Muitos buscam obter curas, receber milagres, ter alívios imediatos no seu corpo e tantos outros benefícios que Deus possa trazer. É esse o conhecimento da geração atual de Deus: algo de bom que Deus possa fazer por elas, seja o que for. E nessa busca, procuram a Igreja e a fé para satisfazerem todos os seus desejos terrenos, e não para adquirirem conhecimento de Deus, da sua Pessoa e do Seu caráter. Os tais não crescem em santificação e comunhão pessoal com Deus, através de uma vida profunda de oração, agindo assim não se conformam à imagem do Seu Filho Jesus Cristo (Rm. 8.29), não crescem “de glória em glória” à Sua semelhança (2Co. 3.18), tampouco são participantes da Sua natureza divina (2Pe. 1.4).
Por isso se diz desta “geração cristã” que também não conhece “a obra que Ele fizera a Israel”, porque atualmente não há na Igreja conhecimento bíblico, conhecimento dos atributos de Deus, do Seu caráter, justiça, juízo, amor, misericórdia e graça; não há entendimento de como Ele aplicou essas coisas no transcorrer de toda Escritura, mostrando-se o Deus assombroso, terrível, justo e perfeito que é.
Esse é o retrato da geração atual, semelhante à geração dos “dias dos Juízes”. Isso é um fato, e nós não podemos ignorar essa verdade explícita do “evangelho moderno”: é assim que a maioria dos cristãos têm vivido, sem conhecimento das obras de Deus.
A falta de referencial é a causa…
Mas eu quero apresentar a maior causa disso ter ocorrido. Ela está descrita em Juízes 2.8: “Faleceu, porém, Josué, filho de Num, servo do Senhor…”
Josué, que foi o sucessor de Moisés, era um dos maiores homens do Antigo Testamento, um servo de Deus com inúmeras qualidades, um homem de aliança, liderança, respeito, consagração, que expressava autoridade, santidade, zelo com a Lei de Deus e comunhão profunda com Ele.
Josué era o referencial daquela geração, o condutor, o responsável pela vida espiritual de Israel. Com a morte dele, Israel perdeu o referencial e a liderança espiritual que possuía, através da pessoa de Josué. Por conseguinte, a nação que se levantou, sem esse grande referencial, começou a se desviar e perder os conceitos espirituais: transgredindo a Lei, servindo a outros deuses e vivendo de maneira iníqua, até provocar a ira do Senhor. Esse foi o grande fator do declínio de Israel.
E hoje, na nossa geração, isso não é diferente. A razão pela qual o Cristianismo atual, o padrão de vida espiritual dos cristãos e o “evangelho” que eles professam estar como está, é a falta de referenciais. Não estamos mais vivendo os tempos de John Wesley, Jonathan Edwards ou Hudson Taylor, que eram homens irrepreensíveis em sua conduta cristã e líderes poderosíssimos.
Em contrapartida a esses homens de fé do passado, a maioria dos referenciais de hoje são homens sem caráter, sem autoridade espiritual, que não ensinam o evangelho bíblico, nem conduzem os cristãos a uma vida profunda com Deus. O que vemos são líderes ensinando sobre prosperidade financeira e “status”, ensinando a conquista de bens na Terra, utilizando até o exemplo do próprio Josué, que era um conquistador, para ensinarem que devemos “conquistar tudo que pudermos em âmbito material e terreno”.
Outros referenciais da atualidade são os “curandeiros” e “milagreiros”, que são ovacionados pelos seus “supostos milagres” e tidos como homens de Deus apenas por seus “milagres”.
Há ainda os referenciais da música, reputados como homens de Deus por ajuntarem as massas, por terem a melhor tecnologia audiovisual e comporem melodias extremamente alegres: são os “pop stars gospel” atuais. O que os define como homens de Deus são seus talentos e o número de pessoas que alcançam, mas não o seu caráter ou sua devoção pessoal a Deus. A maioria desses líderes não pautam seus ministérios exclusivamente na Bíblia, nem levam os cristãos a crescerem no ensino bíblico, na vida de oração, na santificação e na regeneração do seu caráter.
Esse é o tipo de referenciais que possuímos hoje, que representam o modelo de liderança atual, sendo os responsáveis por conduzir a Igreja atual na “graça de Deus”.
Se você notar, no Antigo Testamento, a nação de Israel, o povo de Deus, sempre refletia o seu altar: quando o altar do Senhor estava santificado, Israel prosperava, haviam colheitas e paz. Contudo, quando o altar estava corrompido por postes ídolos e outros deuses, a nação toda perecia, haviam secas e fomes, e Israel perdia suas batalhas contra os inimigos.
Então, concluímos que o estado de declínio espiritual dos cristãos é causado pela corrupção do altar, decorrente da desobediência dos seus sacerdotes à Palavra de Deus, levando a sequidão espiritual, a falta de colheita dos frutos do Espírito e a derrota na batalha espiritual contra as hostes do inferno, criando uma geração débil e fraca, que não tem conhecimento profundo de Deus, nem da sua poderosa obra que fizera e ainda continua fazendo em corações sinceros e tementes a Ele.
O nosso referencial é Jesus Cristo…
Mas você deve estar pensando: na nova aliança, no tempo da graça, o nosso referencial é Jesus Cristo, pois está escrito: “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé…” (Hb. 12.2). Isso é correto e essa é a única maneira de você se salvar desta geração corrupta! Você deve atentar somente às Escrituras.
Entretanto, Deus sempre colocou grandes homens para conduzir seu povo e levá-lo a crescer em santidade, porque sabia (e sabe) ser necessário que hajam pastores aptos a conduzir Seu rebanho. Um grande exemplo de tal verdade no Novo Testamento foi o apóstolo Paulo. A sua liderança autêntica e zelosa foi um grande referencial para milhares de cristãos, ao ponto dele escrever: “Sede meus imitadores como eu sou de Cristo” (1Co. 11.1). E o Apóstolo continua até hoje sendo um modelo de liderança a ser imitado: na sua devoção e reverência a Deus, nas disciplinas que aplicava, no profundo zelo com a Igreja do Deus vivo, nas dores, aflições e perseguições que padecia pelo Evangelho. Um homem que “deveria” ser o modelo para qualquer líder deste tempo.
Porém, se isso não tem ocorrido em nosso meio, você deve pautar toda a sua vida cristã nas Escrituras, seja ela seu guia, alimento e proteção, pois a Bíblia diz: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo…” (1Co. 11.28). Examine a sua vida à luz das Escrituras: tudo que diga acerca de como ser um cristão aprovado por Deus, sobre como deve ser a sua conduta na sociedade, na igreja e no ministério. Atente para cada detalhe que está nos mandamentos, esforce-se para cumpri-los, conheça a Deus e o Seu caráter – que estão revelados na Bíblia – e você também conhecerá a obra que Ele fez e ainda faz.
Além disso, procure ler sobre os grandes homens de Deus do passado, que transtornaram esse mundo para Jesus. Leia biografias e testemunhos de homens como David Brainerd, John Wesley, John Knox, Hudson Taylor, Jonathan Edwards e Jerônimo Savonarola (e tantos outros), pois a conduta desses homens e de seus ministérios irá te conceder grande inspiração.
Creio haver, ainda que em pequeno número, alguns referenciais vivos, que pregam e escrevem a verdade, procure saber também deles, pois a Palavra diz: “Melhor é serem dois do que um. Porque se um cair, o outro levanta seu companheiro…” (Ec. 4.9-10). E este que deve estar conosco, o nosso “companheiro”, deve ser um bom referencial cristão.
Sobretudo, como eu disse anteriormente, olhe para Jesus, fixe seus olhos, sua fé e sua confiança absoluta Nele; pois Ele jamais irá te confundir, errar com você ou te deixar, porque através da Sua Palavra Ele te fará um cristão santificado, transformado e, quem sabe, preparado para o ministério, te sustentando, até a Sua volta. Ele é, absolutamente, o melhor referencial que já existiu e ainda existe!
Pr. Paulo Junior

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Louvor e Adoração




“Todo ser que respira louve ao Senhor” Salmo 150.6
O louvor tem sido cada vez mais valorizado e praticado pelos cristãos. Compositores, cantores e instrumentistas têm se dedicado muito, o Senhor tem abençoado, e a qualidade da música cristã vem melhorando bastante nas últimas décadas. Por outro lado, a falta de conhecimento ainda produz erros diversos e impede que muitas pessoas alcancem o nível de adoração que o Senhor deseja. É, portanto, oportuno que empreendamos um exame bíblico e uma análise do tema que nos permita avaliar nossa realidade e nossos conceitos nessa importante área da prática cristã. Esta é a primeira de uma série de mensagens, nas quais estaremos abordando vários aspectos ligados ao louvor e à adoração, buscando, assim, o conhecimento que nos ajude a oferecer ao Senhor o melhor dos nossos lábios e do nosso coração. 
É importante ressaltarmos a diferença entre louvor e adoração. Louvor é elogio. É expressão de reconhecimento das qualidades de alguém ou de seus atos. Tal expressão normalmente se faz através de palavras. Quando dizemos: “Senhor, tu és maravilhoso”, isto é louvor. Quando dizemos: “Senhor, muito obrigado pelo alimento”, isto é ação de graças, agradecimento. A adoração, por sua
 vez, é uma atitude espiritual, caracterizada por um amor intenso, reconhecimento da majestade divina e se traduz em disposição para servir ao Senhor. A adoração é interior, mas pode ser acompanhada de gestos exteriores, tais como o levantar das mãos, em sinal de rendição, ou o ajoelhar ou o prostrar-se diante do Senhor. 
O louvor pode ser dirigido a Deus ou aos homens (Pv.27.21; Pv.31.30; Rm.3.3; II Cor.7.14). Afinal, louvor é elogio. A bíblia diz que o próprio Deus louvará aos salvos (I Cor.4.5). A adoração, porém, só pode ser dirigida a Deus. “Ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele darás culto” (Mateus 4.10; Ap.19.10).
 
Podemos louvar ao Senhor com nossas palavras, declarando seus atributos e a grandeza dos seus feitos. Esta é também uma forma de testemunho da nossa fé. Podemos fazer isto falando ou cantando. Vemos, portanto, que louvor não é sinônimo de música, como muitos consideram. É preciso que compreendamos isso. O louvor a Deus, antes de ter uma forma musical, precisa ser uma experiência pessoal e espiritual. É maravilhoso cantar as canções que outros irmãos fizeram, mas é também importante que cada pessoa louve ao Senhor com suas próprias palavras, falando ou cantando sobre sua própria realidade e sua experiência com Deus. Louvor é uma forma de oração.
 
O louvor existe, não para ser um elemento a mais no culto, nem para servir como entretenimento. Sua beleza muitas vezes nos deixa maravilhados, mas isso não é o mais importante. Muitas vezes ficamos preocupados com as questões técnicas do louvor musical e nos esquecemos dos fatores espirituais. Tudo isso tem a sua importância, mas o espiritual precisa ser priorizado, embora não sirva como desculpa para a deficiência técnica.
 
Como ministros de louvor, trabalhamos muito para a sua realização, e da melhor forma possível. Precisamos, porém, estar atentos para o
 objetivo do que fazemos. O louvor foi realizado, mas... foi eficaz? Produziu efeitos? Muitas pessoas nem imaginam que o louvor possa produzir algum efeito. Mas vejamos o que diz o texto de Atos 16.25-26: “Pela meia-noite Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, enquanto os presos os escutavam. De repente houve um tão grande terremoto que foram abalados os alicerces do cárcere, e logo se abriram todas as portas e foram soltos os grilhões de todos.” Nesse episódio, o efeito do louvor foi a libertação dos cativos. O poder de Deus se manifestou naquele lugar.
O louvor precisa sair do coração do homem, inspirado pelo Espírito Santo, e alcançar o coração de Deus. Existem muitas questões implícitas nessa frase, muitos aspectos que viabilizam ou bloqueiam o verdadeiro louvor, conforme estudaremos nos próximos artigos. Quando conseguimos alcançar o coração de Deus e agradá-lo, então o Senhor libera o seu poder de tal maneira que naquele ambiente, onde o verdadeiro louvor se realiza, a ação de Deus acontece, os demônios não podem permanecer (I Sm.16.16; Salmo 149.6-9), os oprimidos são libertos e há uma “atmosfera celestial”, propícia à ação do Espírito Santo e adequada para o pronunciamento da mensagem profética (II Rs.3.15-16).
  É importante ressaltarmos a diferença entre louvor e adoração. Louvor é elogio. É expressão de reconhecimento das qualidades de alguém ou de seus atos. Tal expressão normalmente se faz através de palavras. Quando dizemos: “Senhor, tu és maravilhoso”, isto é louvor. Quando dizemos: “Senhor, muito obrigado pelo alimento”, isto é ação de graças, agradecimento. A adoração, por sua vez, é uma atitude espiritual, caracterizada por um amor intenso, reconhecimento da majestade divina e se traduz em disposição para servir ao Senhor. A adoração é interior, mas pode ser acompanhada de gestos exteriores, tais como o levantar das mãos, em sinal de rendição, ou o ajoelhar ou o prostrar-se diante do Senhor.  O louvor pode ser dirigido a Deus ou aos homens (Pv.27.21; Pv.31.30; Rm.3.3; II Cor.7.14). Afinal, louvor é elogio. A bíblia diz que o próprio Deus louvará aos salvos (I Cor.4.5). A adoração, porém, só pode ser dirigida a Deus. “Ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele darás culto” (Mateus 4.10; Ap.19.10).  Podemos louvar ao Senhor com nossas palavras, declarando seus atributos e a grandeza dos seus feitos. Esta é também uma forma de testemunho da nossa fé. Podemos fazer isto falando ou cantando. Vemos, portanto, que louvor não é sinônimo de música, como muitos consideram. É preciso que compreendamos isso. O louvor a Deus, antes de ter uma forma musical, precisa ser uma experiência pessoal e espiritual. É maravilhoso cantar as canções que outros irmãos fizeram, mas é também importante que cada pessoa louve ao Senhor com suas próprias palavras, falando ou cantando sobre sua própria realidade e sua experiência com Deus. Louvor é uma forma de oração.  O louvor existe, não para ser um elemento a mais no culto, nem para servir como entretenimento. Sua beleza muitas vezes nos deixa maravilhados, mas isso não é o mais importante. Muitas vezes ficamos preocupados com as questões técnicas do louvor musical e nos esquecemos dos fatores espirituais. Tudo isso tem a sua importância, mas o espiritual precisa ser priorizado, embora não sirva como desculpa para a deficiência técnica.  Como ministros de louvor, trabalhamos muito para a sua realização, e da melhor forma possível. Precisamos, porém, estar atentos para o objetivo do que fazemos. O louvor foi realizado, mas... foi eficaz? Produziu efeitos? Muitas pessoas nem imaginam que o louvor possa produzir algum efeito. Mas vejamos o que diz o texto de Atos 16.25-26: “Pela meia-noite Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, enquanto os presos os escutavam. De repente houve um tão grande terremoto que foram abalados os alicerces do cárcere, e logo se abriram todas as portas e foram soltos os grilhões de todos.” Nesse episódio, o efeito do louvor foi a libertação dos cativos. O poder de Deus se manifestou naquele lugar.
O louvor precisa sair do coração do homem, inspirado pelo Espírito Santo, e alcançar o coração de Deus. Existem muitas questões implícitas nessa frase, muitos aspectos que viabilizam ou bloqueiam o verdadeiro louvor, conforme estudaremos nos próximos artigos. Quando conseguimos alcançar o coração de Deus e agradá-lo, então o Senhor libera o seu poder de tal maneira que naquele ambiente, onde o verdadeiro louvor se realiza, a ação de Deus acontece, os demônios não podem permanecer (I Sm.16.16; Salmo 149.6-9), os oprimidos são libertos e há uma “atmosfera celestial”, propícia à ação do Espírito Santo e adequada para o pronunciamento da mensagem profética (II Rs.3.15-16).
O louvor precisa sair do coração do homem, inspirado pelo Espírito Santo, e alcançar o coração de Deus. Existem muitas questões implícitas nessa frase, muitos aspectos que viabilizam ou bloqueiam o verdadeiro louvor, conforme estudaremos nos próximos artigos. Quando conseguimos alcançar o coração de Deus e agradá-lo, então o Senhor libera o seu poder de tal maneira que naquele ambiente, onde o verdadeiro louvor se realiza, a ação de Deus acontece, os demônios não podem permanecer (I Sm.16.16; Salmo 149.6-9), os oprimidos são libertos e há uma “atmosfera celestial”, propícia à ação do Espírito Santo e adequada para o pronunciamento da mensagem profética (II Rs.3.15-16).  É importante ressaltarmos a diferença entre louvor e adoração. Louvor é elogio. É expressão de reconhecimento das qualidades de alguém ou de seus atos. Tal expressão normalmente se faz através de palavras. Quando dizemos: “Senhor, tu és maravilhoso”, isto é louvor. Quando dizemos: “Senhor, muito obrigado pelo alimento”, isto é ação de graças, agradecimento. A adoração, por sua vez, é uma atitude espiritual, caracterizada por um amor intenso, reconhecimento da majestade divina e se traduz em disposição para servir ao Senhor. A adoração é interior, mas pode ser acompanhada de gestos exteriores, tais como o levantar das mãos, em sinal de rendição, ou o ajoelhar ou o prostrar-se diante do Senhor.  O louvor pode ser dirigido a Deus ou aos homens (Pv.27.21; Pv.31.30; Rm.3.3; II Cor.7.14). Afinal, louvor é elogio. A bíblia diz que o próprio Deus louvará aos salvos (I Cor.4.5). A adoração, porém, só pode ser dirigida a Deus. “Ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele darás culto” (Mateus 4.10; Ap.19.10).  Podemos louvar ao Senhor com nossas palavras, declarando seus atributos e a grandeza dos seus feitos. Esta é também uma forma de testemunho da nossa fé. Podemos fazer isto falando ou cantando. Vemos, portanto, que louvor não é sinônimo de música, como muitos consideram. É preciso que compreendamos isso. O louvor a Deus, antes de ter uma forma musical, precisa ser uma experiência pessoal e espiritual. É maravilhoso cantar as canções que outros irmãos fizeram, mas é também importante que cada pessoa louve ao Senhor com suas próprias palavras, falando ou cantando sobre sua própria realidade e sua experiência com Deus. Louvor é uma forma de oração.  O louvor existe, não para ser um elemento a mais no culto, nem para servir como entretenimento. Sua beleza muitas vezes nos deixa maravilhados, mas isso não é o mais importante. Muitas vezes ficamos preocupados com as questões técnicas do louvor musical e nos esquecemos dos fatores espirituais. Tudo isso tem a sua importância, mas o espiritual precisa ser priorizado, embora não sirva como desculpa para a deficiência técnica.  Como ministros de louvor, trabalhamos muito para a sua realização, e da melhor forma possível. Precisamos, porém, estar atentos para o objetivo do que fazemos. O louvor foi realizado, mas... foi eficaz? Produziu efeitos? Muitas pessoas nem imaginam que o louvor possa produzir algum efeito. Mas vejamos o que diz o texto de Atos 16.25-26: “Pela meia-noite Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, enquanto os presos os escutavam. De repente houve um tão grande terremoto que foram abalados os alicerces do cárcere, e logo se abriram todas as portas e foram soltos os grilhões de todos.” Nesse episódio, o efeito do louvor foi a libertação dos cativos. O poder de Deus se manifestou naquele lugar.
O louvor precisa sair do coração do homem, inspirado pelo Espírito Santo, e alcançar o coração de Deus. Existem muitas questões implícitas nessa frase, muitos aspectos que viabilizam ou bloqueiam o verdadeiro louvor, conforme estudaremos nos próximos artigos. Quando conseguimos alcançar o coração de Deus e agradá-lo, então o Senhor libera o seu poder de tal maneira que naquele ambiente, onde o verdadeiro louvor se realiza, a ação de Deus acontece, os demônios não podem permanecer (I Sm.16.16; Salmo 149.6-9), os oprimidos são libertos e há uma “atmosfera celestial”, propícia à ação do Espírito Santo e adequada para o pronunciamento da mensagem profética (II Rs.3.15-16).
O louvor precisa sair do coração do homem, inspirado pelo Espírito Santo, e alcançar o coração de Deus. Existem muitas questões implícitas nessa frase, muitos aspectos que viabilizam ou bloqueiam o verdadeiro louvor, conforme estudaremos nos próximos artigos. Quando conseguimos alcançar o coração de Deus e agradá-lo, então o Senhor libera o seu poder de tal maneira que naquele ambiente, onde o verdadeiro louvor se realiza, a ação de Deus acontece, os demônios não podem permanecer (I Sm.16.16; Salmo 149.6-9), os oprimidos são libertos e há uma “atmosfera celestial”, propícia à ação do Espírito Santo e adequada para o pronunciamento da mensagem profética (II Rs.3.15-16). O louvor precisa sair do coração do homem, inspirado pelo Espírito Santo, e alcançar o coração de Deus. Existem muitas questões implícitas nessa frase, muitos aspectos que viabilizam ou bloqueiam o verdadeiro louvor, conforme estudaremos nos próximos artigos. Quando conseguimos alcançar o coração de Deus e agradá-lo, então o Senhor libera o seu poder de tal maneira que naquele ambiente, onde o verdadeiro louvor se realiza, a ação de Deus acontece, os demônios não podem permanecer (I Sm.16.16; Salmo 149.6-9), os oprimidos são libertos e há uma “atmosfera celestial”, propícia à ação do Espírito Santo e adequada para o pronunciamento da mensagem profética (II Rs.3.15-16).  É importante ressaltarmos a diferença entre louvor e adoração. Louvor é elogio. É expressão de reconhecimento das qualidades de alguém ou de seus atos. Tal expressão normalmente se faz através de palavras. Quando dizemos: “Senhor, tu és maravilhoso”, isto é louvor. Quando dizemos: “Senhor, muito obrigado pelo alimento”, isto é ação de graças, agradecimento. A adoração, por sua vez, é uma atitude espiritual, caracterizada por um amor intenso, reconhecimento da majestade divina e se traduz em disposição para servir ao Senhor. A adoração é interior, mas pode ser acompanhada de gestos exteriores, tais como o levantar das mãos, em sinal de rendição, ou o ajoelhar ou o prostrar-se diante do Senhor.  O louvor pode ser dirigido a Deus ou aos homens (Pv.27.21; Pv.31.30; Rm.3.3; II Cor.7.14). Afinal, louvor é elogio. A bíblia diz que o próprio Deus louvará aos salvos (I Cor.4.5). A adoração, porém, só pode ser dirigida a Deus. “Ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele darás culto” (Mateus 4.10; Ap.19.10).  Podemos louvar ao Senhor com nossas palavras, declarando seus atributos e a grandeza dos seus feitos. Esta é também uma forma de testemunho da nossa fé. Podemos fazer isto falando ou cantando. Vemos, portanto, que louvor não é sinônimo de música, como muitos consideram. É preciso que compreendamos isso. O louvor a Deus, antes de ter uma forma musical, precisa ser uma experiência pessoal e espiritual. É maravilhoso cantar as canções que outros irmãos fizeram, mas é também importante que cada pessoa louve ao Senhor com suas próprias palavras, falando ou cantando sobre sua própria realidade e sua experiência com Deus. Louvor é uma forma de oração.  O louvor existe, não para ser um elemento a mais no culto, nem para servir como entretenimento. Sua beleza muitas vezes nos deixa maravilhados, mas isso não é o mais importante. Muitas vezes ficamos preocupados com as questões técnicas do louvor musical e nos esquecemos dos fatores espirituais. Tudo isso tem a sua importância, mas o espiritual precisa ser priorizado, embora não sirva como desculpa para a deficiência técnica.  Como ministros de louvor, trabalhamos muito para a sua realização, e da melhor forma possível. Precisamos, porém, estar atentos para o objetivo do que fazemos. O louvor foi realizado, mas... foi eficaz? Produziu efeitos? Muitas pessoas nem imaginam que o louvor possa produzir algum efeito. Mas vejamos o que diz o texto de Atos 16.25-26: “Pela meia-noite Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, enquanto os presos os escutavam. De repente houve um tão grande terremoto que foram abalados os alicerces do cárcere, e logo se abriram todas as portas e foram soltos os grilhões de todos.” Nesse episódio, o efeito do louvor foi a libertação dos cativos. O poder de Deus se manifestou naquele lugar.
O louvor precisa sair do coração do homem, inspirado pelo Espírito Santo, e alcançar o coração de Deus. Existem muitas questões implícitas nessa frase, muitos aspectos que viabilizam ou bloqueiam o verdadeiro louvor, conforme estudaremos nos próximos artigos. Quando conseguimos alcançar o coração de Deus e agradá-lo, então o Senhor libera o seu poder de tal maneira que naquele ambiente, onde o verdadeiro louvor se realiza, a ação de Deus acontece, os demônios não podem permanecer (I Sm.16.16; Salmo 149.6-9), os oprimidos são libertos e há uma “atmosfera celestial”, propícia à ação do Espírito Santo e adequada para o pronunciamento da mensagem profética (II Rs.3.15-16).
O louvor precisa sair do coração do homem, inspirado pelo Espírito Santo, e alcançar o coração de Deus. Existem muitas questões implícitas nessa frase, muitos aspectos que viabilizam ou bloqueiam o verdadeiro louvor, conforme estudaremos nos próximos artigos. Quando conseguimos alcançar o coração de Deus e agradá-lo, então o Senhor libera o seu poder de tal maneira que naquele ambiente, onde o verdadeiro louvor se realiza, a ação de Deus acontece, os demônios não podem permanecer (I Sm.16.16; Salmo 149.6-9), os oprimidos são libertos e há uma “atmosfera celestial”, propícia à ação do Espírito Santo e adequada para o pronunciamento da mensagem profética (II Rs.3.15-16). O louvor precisa sair do coração do homem, inspirado pelo Espírito Santo, e alcançar o coração de Deus. Existem muitas questões implícitas nessa frase, muitos aspectos que viabilizam ou bloqueiam o verdadeiro louvor, conforme estudaremos nos próximos artigos. Quando conseguimos alcançar o coração de Deus e agradá-lo, então o Senhor libera o seu poder de tal maneira que naquele ambiente, onde o verdadeiro louvor se realiza, a ação de Deus acontece, os demônios não podem permanecer (I Sm.16.16; Salmo 149.6-9), os oprimidos são libertos e há uma “atmosfera celestial”, propícia à ação do Espírito Santo e adequada para o pronunciamento da mensagem profética (II Rs.3.15-16).  Que o Senhor nos abençoe para que o nosso louvor seja aperfeiçoado como instrumento do Espírito Santo no meio do seu povo.

Por Anísio Renato de Andrade - Bacharel em Teologia
Professor da Fatef - Faculdade Aplicada de Teologia e Filosofia
www.anisiorenato.com 
anisiorenato@ig.com.br