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quarta-feira, 1 de maio de 2013

O AMOR QUE MUDA

O Amor que muda

O Amor muda todas as coisas para melhor ou para pior, dependendo das situações que estão diante de nós, e da forma em que agimos diante destas situações.
Quando você Ama uma pessoa você pode mudar para melhor procurar fazer tudo para agradar a pessoa, evitar fazer coisas que você sabe que a outra não gosta, se dedicar aquela pessoa ou mudar para pior ser ciumento, se achar dono da pessoa, querer que a atenção da pessoa seja toda pra você e mais ninguém, se tornar egoísta.
Quando você Ama a sua profissão, você muda para aprender mais, para evoluir e ser o melhor profissional, faz as coisas com prazer e satisfação por estar fazendo o que gosta, e isso será visto pelas pessoas e alcançará sucesso. Quando o Amor não é pela profissão e sim pelo dinheiro, a pessoa muda de forma que ela só visa os lucros, não faz as coisas com prazer, mais sob pressão, e não mede esforços para alcançar esse objetivo, podendo até mesmo passar por cima de outras pessoas.
Quando o Amor é por Deus, a pessoa muda de uma forma especial, as coisas que ela fazia e achava comum por estar no tempo da ignorância, seus pecados e vícios ela não faz mais, não por medo do inferno, mas por Amor a Deus, pelo desejo de não desagradar a Deus, e essa mudança reflete em todos os lugares onde ele estiver as pessoas dirão você e diferente eu vejo algo especial em você e você dirá eu tenho o Amor de Deus em minha vida.
Quando o Amor é pela religião e não por Deus, a pessoa muda para agradar aos homens, para agradar a liderança, se torna um escravo da religião, fica bitolado, discrimina quem não concorda com a sua visão, não é uma pessoa feliz, por que não goza da liberdade e comunhão que só Deus pode dar.
Que o Amor possa sempre nos mudar para melhor e não para pior, este sentimento tão lindo e inexplicável, que Deus demonstrou por nós ao enviar seu filho para morrer por nós na cruz do calvário, para que hoje tivéssemos vida e vida em abundancia, a palavra diz que Deus é Amor e quem não ama não conhece a Deus.
Em meio a um mundo cheio de tristeza de dor, de miséria, de guerra, mundo de trevas o Amor é a esperança, o Amor é o refrigério, o Amor é a oportunidade de mudar e ser feliz.

domingo, 10 de março de 2013

Livre Arbítrio e Predestinação

O Senhor resgata o homem da escravidão do mundo e do pecado para ser livre em Cristo, e ser livre é não ser obrigado há nada, é ter o poder de escolher se quer ou se não quer algo, o Senhor orienta por onde se deve seguir, Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor; Hebreus 12:14 - Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte. Provérbios 16:25. Mas não obrigada, quem quer seguir o conselho de Deus o segue quem não quer não o segue, mas esteja ciente das consequências, esteja ciente de sua responsabilidade. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado Marcos 16:16. Segue alguns textos: Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens. João 10:9 -E, se der fruto, ficará e, se não, depois a mandarás cortar. Lucas 13:9 - Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR. Josué 24:15 - Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu. 1 Reis 18:21. Deus não é afetado pela escolha do homem o poder de escolha não torna o homem Salvador de si, nem transfere a glória ao homem, por que quem convence o homem da sua condição de pecador, de pobre e necessitado é o Senhor, cabe ao homem arrepender-se e aceitar a Jesus como Salvador, e entregar-se a Ele, dando a Ele a honra, a glória e o louvor. Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. Apocalipse 3:20. A ligação entre as duas doutrinas - Assim os derradeiros serão primeiros, e os primeiros derradeiros; porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos. Mateus 20:16 - Deus é onisciente ou seja ele conhece todas as coisas, conhece a mente e o coração do homem, portanto podemos afirmar que Deus sabe quem vai atender ao chamado e quem não vai, mas somente Deus tem este conhecimento seria muita pretensão nossa afirmar que já somos salvos, ou dizer que fulano é salvo e ciclano não é, não há justiça em nós para fazer tal julgamento, Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade. Mateus 7:22-23. Sansão caiu neste erro sendo Nazireu de Deus desde de o ventre tinha consigo mesmo de que já era Salvo, acreditava que suas decisões estavam de acordo com a vontade de Deus e o seu fim foi trágico pois morreu junto com os filisteus, morreu junto com os inimigos. Sansão sofreu o juízo sobre a sua má escolha, outros erraram mais conseguiram se redimir, conseguiram alcançar a misericórdia do Senhor, como Davi quando cometeu homicídio e adultério, Jonas quando ficou 3 dias na barriga do grande peixe e orou ao Senhor, Ezequias quando quando enfermo e o Senhor lhe acrescenta 15 anos, Pedro quando nega a Jesus 3 vezes antes do cantar do galo e o Senhor ressurreto manda chamar os discípulos e especialmente a Pedro, Tomé quando não creu na ressurreição de Cristo, entre outros. O que os faz melhores do que Sansão não sabemos, talvez fossem até piores que ele, mas isto não cabe a nós, é a Graça de Deus, algo que na nossa razão não compreendemos, temos que apenas ter fé e crer. Se estes homens tão usados na mão de Deus tiveram estes momentos de queda o que nos faz isentos desta situação, nada não é verdade, a palavra diz Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia. 1 Coríntios 10:12 A palavra cita também textos que falam sobre Deus ter escolhido desde o ventre, como Jeremias, Gálatas, Salmos, que Predestinou como em Romanos 8, Deus realmente tem tudo preparado, pois o tempo em que Ele vive é diferente do nosso não existe passado, presente e futuro tudo é uma coisa só, Deus vive no tempo eterno, não tem como tentar entender a mente grandiosa de Deus que não existe quem o possa instruir ou aconselhar pois Ele é a fonte de toda sabedoria e conhecimento, com a nossa mente limitada de homem temporal, não podemos querer antecipar aquilo que saberemos no dia do arrebatamento da igreja, quem vai fazer a separação do joio e do trigo é o próprio Senhor, cabe a nós crer que o projeto de Deus é perfeito, as imperfeições estão em nós, por isso a necessidade de sermos a perfeiçoados pelo espírito - Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo; Filipenses 1:6

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A PALAVRA E O ESPÍRITO

A PALAVRA E O ESPÍRITO
E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Marcos 16:17
Hoje em dia no meio cristão vemos posições dividas em relação ao batismo com o espírito santo e os dons espirituais, algumas denominações fazendo do espírito santo e dos dons um show um espetáculo, tem até mesmo feito um comércio dos milagres, e de contra partida outras denominações tratam desde assunto de outra forma colocando a palavra como suprema e deixam o espírito santo de lado.
A palavra, as sagradas escrituras, são base toda a vida cristã, quanto a isto não há dúvida, pois a palavra é o Projeto de Salvação que Deus revelou ao homem, o texto acima afirma isto quando lemos e estes sinais seguirão aos que crerem, crer em que? Crer na palavra, Crer em Jesus como o único e suficiente salvador, quando ouvimos uma pregação existem duas situações que podem ocorrer, passarmos ali o tempo, sairmos da mesma forma que entramos, algo que não vai fazer diferença alguma em nossas vidas, por que foi algo que veio do homem e não de Deus, foi algo daqui desta terra, conhecimento humano, e não conhecimento divino, já quando a pregação toca em nosso coração de uma forma especial, nosso coração arde como os corações dos dois discípulos no caminho de emaus quando Jesus ressurreto falava com eles, algo que nos transforma, nunca mais seremos os mesmos, por que espirito santo veio sobre nós e nos mostrou nossa real condição de pecadores, necessitados da benção de Deus em nossas vidas. Então a palavra é a base, mas sem o espirito ela é uma palavra morta sem efeito algum na vida do homem, já uma palavra no espirito é uma palavra viva e eficaz, viva por que fala conosco visita nosso intimo e eficaz por que tem o resultado certo, tem gerado salvação.
Então não existe esta separação que algumas denominações fazem de se firmar somente na palavra ou somente no espirito e sinais, os dois estão ligados, então quando você os separa você está negando a trindade por que se você vive somente a palavra você nega o espirito, nega o consolador que próprio Senhor Jesus disse que enviaria, se você vive somente os sinais você nega a palavra, você nega a Deus que criou todo esse projeto descrito nas sagradas escrituras, O SENHOR DIZ EXAMINAI AS ESCRITURAS POR QUE ELAS DE MIM TESTIFICAM, E DIZ TAMBÉM QUEM TEM OUVIDOS OUÇA OQUE O ESPÍRITO DIZ AS IGREJAS, mostrando a importância dos dois, quando se foge desse princípio então começam a surgir as heresias que vemos hoje, por que em ambas situações o homem quer estar no comando, inpedem que Deus fale tanto através da palavra como através dos sinais, e impedem que os necessitados venham viver o evangelho em sua plenitude, impedem que vejam a beleza da salvação.
Cada um tem a sua importância que não é posta na balança, que tem um peso maior ou menor entre si, tanto a palavra com a doutrina,com os ensinamentos, com os conselhos e as promessas são direção de Deus, assim como os sinais, as curas, os sonhos, as visões, a sabedoria e o discernimento na hora de tomar decisões são direção de Deus, o homem não tem que querer controlar isto, tem que apenas se colocar na dependencia total do Senhor, se deixar ser guiado pelo melhor guia que existe, um guia que nunca falha, que nunca vai te levar para o lugar errado, mas sempre vai te levar para o lugar certo lugar de bençãos e experiências maravilhosas, que possamos a cada dia entender que a palavra é importante, o espírito é importante, Jesus é importante, a Salvação é importante, metodos, liturgias, regras e normas, usos e costumes, nada disso é importante, nada disso salva, só o Senhor Jesus salva, AQUILO QUE VEM DO HOMEM MORRERÁ COM O HOMEM, MAS AQUILO QUE VEM DE DEUS PERMANECERÁ E IRÁ CONOSCO ATÉ A ETERNIDADE.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

BUSCAI ANTES O REINO DE DEUS

 
 
 
BUSCAI ANTES O REINO DE DEUS
 
 
Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Lucas 12:31

Este é um texto bastante conhecido e muito citado em pregações, mas será que temos entendido aquilo que o Senhor quer nos dizer através deste texto. Muitos podem até entender o texto da forma de que você deve deixar tudo de lado abandonar, sua família, seu trabalho, seus sonhos e objetivos, para se dedicar unicamente a igreja, as atividades, aos eventos, e o que muitos lideres querem e pregam é isto mesmo, desta forma você acaba se tornando um escravo da religião, não é isto que o Senhor deseja para você.
Quando o Senhor diz buscai primeiro o reino de Deus, Ele diz fazei tudo para o reino, tudo aquilo que você for fazer, tem que ter o reino como objetivo, o reino tem que estar em seu coração onde você estiver, por que Deus é aquele que sonda os corações, Deus rejeitou a oferta de Cain por causa daquilo que havia em seu coração, e também Ungiu Davi como rei por causa daquilo que havia em seu coração, seu coração deve estar firmado no reino de Deus que é eterno e não nas coisas dessa vida que perecem, se seu objetivo é sua vida profissional busque ser o melhor não para si mesmo, não para as pessoas ao redor, mais para o reino, para Deus, e Deus estará acrescentando sucesso e prosperidade, e mais ainda experiências de Salvação com aqueles que estão em volta pois verão um cidadão do reino, se seu objetivo é um bom casamento, seja um bom marido não para a sua esposa, não para a sua família ou dela, mais para o reino, para Deus, e Deus te acrescentará um boa esposa, uma verdadeira companheira e ajudadora, bons filhos que vão honrar seus pais e serão homens e mulheres de Deus, um lar cheio de paz e harmonia, cheio do amor que vem do reino, se seu objetivo são os estudos, sua formação acadêmica, seja o mais dedicado não para agradar os professores ou se engradecer sobre os outros alunos, mais para o reino, para Deus, e então Deus te acrescentará facilidade na hora de aprender e boas notas, porta de emprego quando formado ou até antes disto, e também a Salvação daqueles que estão ao seu redor pois verão em ti um cidadão do reino, e se você quiser ser um servo de Deus usado de uma forma profunda, evangelizando, pregando a palavra, orando, usado nos sinais, faça não para os irmãos, não para o líder, faça tudo para o reino, para Deus, desta forma estará acrescentando tudo aquilo que você necessita, e muito mais que isso, por que a benção de Deus é algo abundante, basta nós compreendermos aquilo que Deus quer de nós, aquilo que é o seu propósito em nós e através de nós, Deus quer nos conceder grandes vitórias e experiências, Deus quer que vejamos a beleza de uma vida em sua presença, a beleza da Salvação
 

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

SANTIDADE DE DEUS & SANTIDADE DO HOMEM.


“SANTIFICADO SEJA TEU NOME”: SANTIDADE DE DEUS & SANTIDADE DO HOMEM.
COSTA, Hermisten Maia Pereira da (Universidade Presbiteriana Mackenzie)
Introdução:
A idéia bíblica de santo e santidade é de se separação. Conforme o emprego comum
das Escrituras, "Santificar" significa separar algo do uso comum para um uso exclusivo,
peculiar; os termos bíblicos são utilizados exclusivamente no sentido religioso:
a) O sábado é um dia santo: (Ex 16.23; 20.8,11; 35.2); b) Israel é o povo santo de
Deus: (Ex 19.6); c) A Igreja da nova dispensação: (1Pe 2.9).
No Antigo Testamento, Arão, o sacerdote, carregava inscrito em sua mitra: "Santidade
ao Senhor" (Vd. Ex 28.36-38), indicando a sua consagração total ao serviço de
Deus.
Deus é absolutamente santo, majestoso em Sua santidade (Ex 15.11; Sl 99.9; Is 6.3)
e deseja do Seu povo uma vida de santidade.
1. “A Oração do Senhor”:
Na oração conhecida como Pai Nosso, ensinada por Jesus Cristo aos seus discípulos,
inicia assim: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado
seja o teu nome” (Mt 6.9).
A. SENSO DE PRIORIDADE:
Jesus ensina os seus discípulos a iniciar a oração com a meditação da glória de
Deus. Aparentemente simples, na prática, nos parece uma dura e disciplinadora lição.
Procuramos Deus nos limites de nossas forças, confessando de forma contundente a
nossa limitação; no entanto, Jesus Cristo nos desafia a esquecer as nossas questões,
os nossos problemas, e a conduzir os nossos olhos para a glória de Deus.
Jesus quer nos educar de tal forma, que tenhamos em tudo, a começar pela oração,
o senso de prioridade e de urgência. Ele nos mostra que por mais sérios e graves que
sejam os nossos problemas e preocupações, Deus deve ter a primazia. Nesta oração,
encontramos uma demonstração prática do ensino de Jesus: “Buscai, pois, em primeiro
lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas” (Mt
6.33).
2
1. Santidade de Deus:
Neste ensinamento há outro ponto que deve se realçado: Quando oramos, estamos
falando com o nosso Pai. Todavia, devemos ter em mente também que Deus é
um Pai Santo, que deve ser reverenciado e adorado. Jesus, na oração sacerdotal, assim
se refere ao Pai: “Pai Santo” (Jo 17.11).
2. Oração como Ato de Elevar-se:
É impossível louvar a Deus sem que sejamos tomados de um reverente temor
diante da Sua grandeza (Sl 111.10).
O alto privilégio que temos de nos relacionar com Deus através de Jesus Cristo deve
estar sempre associado à visão da grandeza de Deus, que nos conduz ao Seu serviço
com santo temor. “... Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça,
pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o
nosso Deus é fogo consumidor” (Hb 12.28-29).
Davi inicia o Salmo 25 dizendo: “A ti, Senhor, elevo a minha alma” (Sl 25.1). O salmista
sabe a Quem se dirige, daí ele falar de elevar a sua alma: Deus é santo e soberano;
a oração tem sempre o sentido de enlevo espiritual ainda que seja de confissão
de pecados. Falar com Deus sempre é um ato de elevar a nossa alma.
3. Santidade do Nome:
Jesus declara a santidade do nome de Deus. O que significa isto? É necessário
que entendamos que, no mundo judeu, o nome significa a própria pessoa, por isso,
falar no nome de Deus é falar no próprio Deus: a Sua natureza e caráter. Na Oração
Sacerdotal Jesus diz ao Pai: “Manifestei (fânero/w)1 o teu nome (o)/noma) aos homens
que me deste do mundo...” (Jo 17.6-8). À frente: “Eu lhes fiz conhecer (gnwri/
zw/)2 o teu nome e ainda o farei conhecer (gnwri/zw/)....” (Jo 17.26). O Nome
1
O verbo Fânero/w palavra derivada de (􀀀 = “luz”), significa revelar, tornar conhecido, mostrar,
manifestar.
2
O verbo gnwri/zw é derivado de ginw/skw (conhecer, reconhecer, saber). Tanto o verbo conhecer
(ginw/skw) como o substantivo conhecimento (gnw=sij) denota um conhecimento experimental que
faz com que possamos discernir os fenômenos, compreendendo a realidade das coisas. Tem também, o
sentido de conhecimento pessoal. Jesus alega conhecer o Pai: “Pai justo, o mundo não te conheceu
3
de Deus é a Sua própria natureza. O nome envolve tudo quanto nos foi revelado a Seu
respeito: Todos os Seus atributos e todas as Suas obras. O nome de Deus está relacionado
à Sua revelação.3 Por outro lado, a santificação do Seu nome pressupõe o conhecimento
daquele a quem o nome representa; ou seja, conhecer experimentalmente
a Deus (Sl 9.10/Sl 20.7).
Nesta oração Jesus enfoca a honra de Deus entre os homens. Quando oramos estamos
desejosos de que o caráter santo e bondoso de Deus seja reconhecido e respeitado
entre os homens, como já sucede nos céus.
Aprendemos aqui que a oração deve ser sempre um ato de glorificação a Deus. Nós
o glorificamos quando reconhecemos quem é Deus e, pelo Espírito, nos dispomos a
cumprir a Sua vontade, proclamando a Sua majestade e glória reveladas no Seu nome
(Jo 17.4,6).
2. Oração e Submissão:
“.... Faça-se a tua vontade (Qe/lhma), assim na terra como no céu” (Mt 6.10). A oração
não é uma tentativa de mudar a vontade de Deus, mas sim a manifestação sincera
do nosso desejo de submeter-Lhe os nossos projetos, aspirações, sonhos e necessidades.
A submissão a Deus é um aprendizado da fé, através de nossa comunhão
com Ele.
Ao orarmos sinceramente, conforme nos ensinam as Escrituras, estamos submetendo
a nossa vontade a Deus; isto significa que não pretendemos ensinar a Deus, nem
mudar a Sua vontade; antes, nos colocamos diante dele dizendo: Eu creio que a Tua
vontade é a melhor para a minha vida, cumpre em mim todo o Teu propósito. A oração
revela o nosso desejo de que a vontade de Deus se realize. Portanto, oramos não
para que Deus realize os nossos desejos mas para que Ele concretize os Seus juízos.
A Oração do Senhor nos ensina a pedir a Deus que realize a Sua vontade aqui na
terra como é feita no céu. Oramos para que a vida na terra se aproxime o máximo possível
a do céu, onde os anjos cumprem perfeitamente a vontade de Deus (Sl 103.21).
(ginw/skw); eu, porém, te conheci (ginw/skw), e também estes compreenderam (ginw/skw) que tu
me enviaste” (Jo 17.25).
3
Heródoto registra uma tradição, relacionada com os Pelasgos, os quais em tempos antigos, sacrificavam
“aos deuses todas as coisas que lhes podiam oferecer (...) lhes dirigiam preces, não lhes dando, todavia,
nem nome nem sobrenome, pois nunca os viram designados por tal forma. Chamavam-nos deuses,
de um modo geral, considerando-lhes a função de estabelecer e manter a ordem no universo. Não
vieram a conhecer senão muito mais tarde os nomes dos deuses, quando os egípcios os divulgaram....”
(Heródoto, História, Rio de Janeiro: Ediouro, [s.d.], II.52).
4
3. Santificação: A Vontade Santa de Deus para os Seus:
As Escrituras ensinam enfaticamente que a salvação do homem não é um fim em si
mesma, antes é o início da vida cristã, através da qual nos tornamos filhos de Deus e
progredimos em santificação até à consumação de todo propósito de Deus em nossa
vida.
A. A VONTADE DE DEUS:
Uma das expressões bíblicas para expressar a vontade de Deus é o substantivo
grego Qe/lhma [derivado do verbo Qe/lw], que significa “vontade”, “desejo”, “intenção”.
Mesmo sendo esta palavra utilizada para a vontade do homem, ela é predominantemente
atribuída a Deus; e, neste sentido, enfatiza mais o elemento volitivo do que
o deliberativo, assinalando que Deus cumprirá a Sua vontade, o Seu propósito.
A santificação é o propósito de Deus para o Seu povo: "Pois esta é a vontade
(qe/lhma) de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição” (1Ts
4.3).
B. O SIGNIFICADO DA SANTIFICAÇÃO:
Cabe, aqui, uma definição operacional:
Santificação é "a graciosa e contínua operação do Espírito Santo pela qual Ele liberta
o pecador justificado da corrupção do pecado, renova toda a sua natureza à imagem
de Deus, e o capacita a praticar boas obras."4
Santificação, portanto, é o ato sobrenatural que se inicia com a regeneração, consistindo
no progressivo abandono do pecado em direção a Deus.
Deus é absolutamente santo, majestoso em Sua santidade (Ex 15.11; Sl 99.9; Is 6.3)
e deseja do Seu povo uma vida de santidade.
C. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A SANTIFICAÇÃO:
1. A Santificação e o Conhecimento de Deus:
A santificação tem como motivação primária a contemplação bíblica da majestade
de Deus. A tomada de consciência da grandeza, da santidade de Deus, deve nos
conduzir ao desejo de sermos santos conforme Ele é. A santidade de Deus realça o
4
L. Berkhof, Teologia Sistemática, Campinas, SP.: Luz para o Caminho, 1990, p. 536.
5
nosso pecado, dando-nos consciência da nossa pequenez e impureza; a perfeição absoluta
de Deus revela os nossos pecados e as nossas imperfeições. O brilho da glória
de Sua majestade torna mais patente as nossas manchas espirituais. Foi esta a experiência
de Isaías diante da revelação de Deus (Is 6.5). A proximidade de Deus, nos faz
mais sensíveis a isto; a contemplação da gloriosa santidade de Deus, conforme registrada
nas Escrituras, realça de forma eloqüente a gravidade de nosso pecado. Além de
Isaías, outros servos de Deus ilustram este fato: Moisés, Jó, Ezequiel, Daniel, Pedro,
Paulo e João (Vd. Ex 3.6; Jó 42.5-6; Ez 1.28; Dn 10.9; Lc 5.8; 1Tm 1.15; Ap 1.17), entre
outros, tiveram, de modo doloroso, a percepção de sua pequenez, fragilidade e impureza
diante de Deus, que é puro de olhos e não pode tolerar o mal (Hc 1.13). .
A vontade de Deus é que O conheçamos – aliás este é o motivo fundamental da Sua
revelação: para que, confrontados com ela, nos rendamos a Deus, O adoremos, e neste
ato, sejamos santificados cada vez mais. Jesus, na “Oração Sacerdotal”, diz: "E a vida
eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a
quem enviaste” (Jo 17.3).
Paulo considerou todas as outras coisas como perda, diante da realidade sublime do
conhecimento de Cristo; conhecer a Cristo era a sua prioridade (Fp 3.8).
O conhecimento de Deus é mais do que uma simples relação intelectual, antes, é
um envolvimento de fé, pela qual nos relacionamos pessoalmente com Ele, revelando
esta relação em santificação. Este conhecimento revela-se em obediência.
O nosso confronto com a santidade de Deus deve nos estimular ao crescimento espiritual
(1Pe 2.2).
2. A Santificação é um Processo:
A santificação começa com o nosso novo nascimento; todavia, ela jamais terá
fim nesta vida. Nós não somos perfeitos, nem o seremos, enquanto estivermos neste
modo de vida terreno; todavia, buscamos a perfeição; caminhamos em sua direção (Fp
3.12-14).
O pecado continuará em toda esta existência a exercer influência sobre nós; por isso,
qualquer conceito de perfeccionismo espiritual, que declare que o crente não mais
peca, é antibíblico. A Bíblia ensina enfaticamente que nós pecamos, mesmo após o
nosso novo nascimento. O que nos distingue da nossa antiga condição é que não mais
temos prazer no pecado; podemos até dizer que o pecado é um acidente de percurso
na vida dos regenerados. Antes o pecado comandava o nosso pensar e agir, agora ele
6
ainda nos influencia, todavia não mais reina.
Isto indica a necessidade do convertido adquirir novos hábitos pela prática da verdade
em amor (Ef 4.15). A graça de Deus é educadora (Tt 2.11-15), agindo através das
Escrituras, nos corrigindo e educando na justiça para o nosso aperfeiçoamento (2Tm
3.16,17). Todavia, continuaremos sendo pecadores até o fim desta existência. (Pv
29.9; Ec 7.20; Rm 6.20; 7.13-25; Tg 3.2. 1Jo 1.8). Contudo, não existem carências em
nossa vida cristã que não possam ser supridas pelo próprio Cristo, nosso Senhor; e Ele
o faz nos renovando através do Seu conhecimento pela Palavra.
Ao povo da Aliança que se desviara do caminho do Senhor, Este lhe diz: “Aprendei
a fazer o bem” (Is 1.17). A santificação é justamente isto; um santo aprendizado guiado
pelo Espírito, tendo como constituição normativa e legislativa do nosso pensar, agir e
sentir, a Palavra de Deus. Portanto, a santificação envolve uma nova “alfabetização”
espiritual guiada pela Palavra de Deus.
O crente é chamado a uma caminhada constante. Os cristãos eram reconhecidos
como aqueles que eram do caminho. (At 9.2; 18.26).
O cristianismo é essencialmente um caminho de vida, fundamentado na prática do
Evangelho, conforme ensinado por Jesus Cristo. A santificação é, portanto, um desafio
a perseguirmos este caminho, nos empenhando por fazer a vontade de Deus. Por isso,
a santificação nos fala de caminharmos sempre em direção ao alvo proposto por
Deus, com os nossos corações humildes, desejoso de agradar a Deus, de fazer a Sua
vontade com o sentimento adequado.
Esta concepção bíblica conduz-nos a outras:
a) A Santificação envolve um Combate Confiante:
Os cristãos apesar de sua nova natureza, terão que combater o pecado enquanto
viverem. Este combate será árduo; a Bíblia não poupa figuras para descrever
esta luta com cores vivas; todavia, a Palavra de Deus nos garante, com ênfase maior, a
vitória que temos em Cristo. Daí a nossa certeza de que devemos lutar contra o pecado,
sabedores que Deus é por nós nesta luta.
Paulo escreve aos coríntios atestando a realidade da tentação mas, ao mesmo tempo,
indicando que ela não é vitoriosa sobre nós: "Não vos sobreveio tentação que não
fosse humana; mas Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas
forças, pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que
a possais suportar” (1Co 10.13).
7
Notemos que a promessa de Jesus se refere ao Seu socorro que nos conduz à vitória;
todavia, isto não exclui a gravidade da tentação, da luta contra a carne, o mundo e
o diabo. Em nosso desejo renovado de agradar a Deus, encontraremos sempre no
pendor de nossa carne uma luta contra este propósito, para que façamos a vontade do
velho homem, surgindo daí, um combate renhido. Todavia, a nossa nova natureza triunfará
pelo Espírito de Deus que em nós habita, cuja presença nos identifica como filhos
de Deus (Rm 8.9,14,16).
O escritor de Hebreus, tendo em vista o combate cristão, toma o sofrimento de
Cristo como um exemplo e estímulo para a Igreja: "Considerai, pois, atentamente, aquele
que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não
vos fatigueis desmaiando em vossas almas” (Hb 12.3). No momento seguinte, indicando
a gravidade deste combate, adverte os seus ouvintes: "Ora, na vossa luta contra o
pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue....” (Hb 12.4).
Contudo, apesar deste combate real – e não devemos minimizá-lo – a Escritura nos
mostra a segurança que temos em Cristo Jesus: "....Aquele que começou boa obra em
vós há de completá-la até o dia de Cristo Jesus” (Fp 1.6). Pedro, à igreja perseguida e
provada, diz: "....Sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação
preparada para revelar-se no último tempo” (1Pe 1.5). Continua: "Nisto exultais" (1 Pe
1.6).
2) A Santificação e a Consciência do Pecado:
Vimos que a nossa santificação é um processo de crescimento espiritual, sendo
marcado por um combate violento; e que todavia, apesar disso, temos a vitória em
Cristo.
Faz-se necessário destacar que, em meio a esta luta, muitas vezes nos sentimos
como que totalmente vencidos, tendo a consciência aguda de nossa fraqueza e pecado,
com a nítida sensação de sermos derrotados, que as nossas provas vão além de
nossa resistência. O próprio Pedro que, conforme já indicamos, recomenda a exultação
da Igreja pelo fato de sermos guardados por Deus (1Pe 1.5-6), diz: "Nisso exultais,
embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias
provações” (1Pe 1.6). Paulo também, ao olhar para si mesmo, declara: "Desventurado
homem que sou! quem me livrará do corpo desta morte?" (Rm 7.24).
Nós também talvez tenhamos nos sentido assim em diversas ocasiões, como o homem
"desventurado" e "miserável" diante da bondade de Deus. E, aqui, não há atenu8
ante; diante de Deus, da contemplação da Sua augusta presença, da meditação de
Sua majestade, conforme revelada nas Escrituras, todos nós nos sentimos miseráveis
pecadores, homens de lábios impuros, o principal dos pecadores, conforme expressão
de Paulo.
Entretanto, esta consciência de nosso pecado nos acompanhará sempre e, se me
permitem, digo mais: ela é uma das características dos homens regenerados, que
crescem em sua fé. A santificação traz consigo u’a maior consciência da grandeza de
Deus e concomitantemente de nossa pequenez; daí a genuína compreensão de nossa
miserabilidade diante de Deus. Quanto mais perto estivermos do Santo, mais certeza
da nossa impureza teremos. Antes, talvez não julgássemos pecado determinadas práticas
triviais de nossa vida; agora, porém, já não nos sentimos bem neste procedimento,
temos uma consciência mais apurada da santidade de Deus e do que Ele requer de
nós; assim, crescer em santidade significa aprimorar a consciência de nossas falhas.
Deste modo, Paulo, nos seus últimos anos de vida, escreve: "Fiel é a Palavra e digna
de toda aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos
quais eu sou o principal" (1Tm 1.15).
O nosso conforto é que mesmo Deus sendo santo, não podendo conviver com o pecado,
odiando a iniqüidade (Is 61.8), e nós sendo miseráveis pecadores, Ele nos perdoa
e purifica quando, arrependidos, lhe confessamos os nossos pecados: "Se confessarmos
os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar
de toda injustiça” (1Jo 1.9).
3) A Santificação tem um sentido escatológico:
Já indicamos que a Santificação é um processo que não encontra a sua perfeição
nesta vida. A sua conclusão se dará em nossa glorificação futura, quando Deus
completar a Sua obra iniciada em nós (Rm 8.29-30: Fp 1.6). Nesse sentido, a consumação
da santificação tem dois aspectos: um espiritual e outro físico: espiritual, em
nossa alma quando morrermos; físico, quando Cristo voltar em glória, ressuscitarmos e
tivermos os nossos corpos glorificados. Assim, a santificação será total. A perspectiva
do encontro com Cristo, quando Ele regressar em glória, deve nos motivar hoje, solicitamente,
à santificação, a fim de vivermos em santidade na Sua presença, puros como
Ele é puro.
A santidade perfeita no céu encontra os seus primórdios na vida dos cristãos aqui na
terra. Isto indica a nossa responsabilidade presente. "Amados, agora somos filhos de
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Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se
manifestar, seremos semelhantes a ele, porque havemos de vê-lo como ele é. E a si
mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro" (1Jo
3.2-3).
Cristo morreu por nós para que Ele nos apresentasse "a si mesmo igreja gloriosa,
sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito” (Ef 5.27).
Dentro desta perspectiva, a Igreja procura viver de forma santa, para se encontrar com
Cristo, conforme o Seu propósito sacrificial.
O desejo da Igreja deve ser de se encontrar com Cristo de forma íntegra e irrepreensível;
por isso a Igreja é chamada a viver hoje na presença de Deus, estando sempre
preparada para o Seu encontro final e jubiloso com o Senhor Jesus; este era o alvo da
intercessão de Paulo, conforme vimos (1Ts 5.23).
Jesus Cristo, que se santificou pela Igreja e que se entregou por ela, exerce o Seu
poder para apresentá-la com alegria a Si mesmo, uma Igreja irrepreensível, diante do
escrutínio da Sua glória. O apóstolo Judas encerra a sua epístola com uma doxologia,
cuja primeira parte nos diz: "Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços
e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória” (Jd 24. Ver: Ef
5.25-27).
O nosso padrão de santidade não é um simples “melhoramento” diante dos padrões
humanos, mas, sim, sermos conforme Cristo: Fomos eleitos para Cristo, a fim de sermos
“conformes à imagem” dele; portanto devemos ser seus imitadores, seguindo as
suas pegadas (Vd. Rm 8.28-30/ Jo 13.15; 2Co 3.18; Ef 4.32; 5.1-2; Fp 2.5-8; 2Ts 2.13;
1Pe 1.13-16; 2.21).
4) A Santificação é Imperativa:
A santificação é um imperativo expresso por Deus em Sua Palavra, para todos
os Seus filhos. De fato, não pode existir vida cristã estagnada, acomodada. A vida
cristã é um desafio à santidade, conforme o propósito de Deus.
Deus nos chama à santidade, conforme o Seu propósito sábio, soberano, santo e
eterno. Sendo assim, a santificação faz parte essencial da vida da Igreja.
A santificação é uma vocação incondicional de todo o povo de Deus. Deus nos elegeu
na eternidade com este propósito (Ef 1.4). De fato, não há salvação sem santificação.
A nossa eleição e salvação se evidenciam em nossa santificação; em nosso desejo
de fazer a vontade de Deus. A Palavra de Deus estabelece uma relação intrínseca
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entre a nossa responsabilidade de santificação e o nosso chamado (Rm 1.7; 1Co 1.2;
Ef 1.4; 2Ts 2.13).
Considerações Finais:
A consideração sobre a santidade de Deus é um desafio constante a vivermos de
modo santo, em todas as nossas relações. A santidade não é simplesmente uma abstração,
antes é uma meta de vida para todo cristão na sociedade. Deste modo, quando
oramos "seja feita a Tua vontade", estamos, na realidade, pedindo que o Deus Santo
cumpra o seu propósito eterno de santidade em nós, que realize de forma plena o alvo
de nosso chamamento. E, concomitantemente, estamos conscientes de nossa responsabilidade,
pedindo humildemente a Deus que nos capacite a fazer a Sua vontade,
conforme o Seu propósito eterno.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A MORTE DE JESUS


             ISAÍAS  53:5 – Mas ELE foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas  iniquidades: o CASTIGO que nos traz a paz estava sobre ELE, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
                            Introdução:  A pregação desta “noite”,  vem demonstrar o quanto foi a profundidade do Amor de Deus para com a vida do homem,  e entendermos o que Jesus passou na Cruz.  
                            Citamos a profecia que aponta para o Sacrifício do Senhor JESUS CRISTO,  mas, que NÃO  justifica o motivo da morte do nosso Salvador. Muitos lêem estes versículos, mas, não entendem a profundidade que eles trazem.
                          Desenvolvimento:  Deus na sua Santidade,  não aceita o pecado,  mas, ama o pecador. A vontade de Deus é que o homem volte a ter comunhão com ELE, e viva  as bençãos que Adão e Eva tinham antes do pecado da desobediência.  Eles ao pecarem foram expulsos de sua presença,  gozavam da  Vida Eterna, mas escolheram a Morte,  e sofreram a  Justa consequência  ( o salário ) dos seus pecados foram expulso do éden, e com isso morreram.
                                                   Deus não esqueceu do homem,  ELE providenciou o resgate da Alma do pecador, através do Sacrifício de seu próprio FILHO, como a palavra diz: João 3:16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu FILHO Unigênito, para que todo  aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.   
                                                   O Senhor através dos séculos, apontava para morte de Jesus Cristo, através da figura do sacrifício cordeiro. E para entendermos melhor o que Jesus Cristo passou na cruz, devemos entender o sacrifício que fora determinado por DEUS, em que uma vez por ano, o sumo-sacerdote entrava no templo, com sangue do cordeiro, e oferecia o sacrifício por ele ( sumo-sacerdote), pelo povo e pelo templo:
                                                  (Lev 16:20 após, espargir o sangue no Santos dos Santos,  era trazido o bode emissário (ou bode expiatório) VIVO em que o sumo-sacerdote “21 - (Arão) impunha as mãos sobre a cabeça do animal e confessava todas  as inquidades dos filhos de Israel, e todas as transgressões, segundo todos os seus pecados”  “22 – assim aquele bode levará sobre si todas as iniquidades...”)
                                             Então, entendemos que Jesus na cruz do calvário além de ter sido o cordeiro de Deus, também, foi o bode emissário tomando sobre si as nossas iniquidades e pecados.  Diante de tal fato, Jesus se torna maldição, em nosso lugar porque nossos pecados estavam sobre ELE,  momento em que Jesus  disse:  “ Eli, Eli lama sabactani, isto é Deus meu, Deus meu porque me desamparaste?” Mat. 27:46.                                                                        
                                               Ali Jesus sofre a maior dor que poderia sofrer, não foram os socos, os tapas, a coroa de espinho, a humilhação, mas sim   A FALTA DE COMUNHÃO COM  O PAI.  O que nos faz entender  novamente, a oração no Getsêmani quando Jesus ora: “Meu Pai, se é possível , passa de mim este cálice”, ...Mat.26:39.
                                            Todo este sofrer de nosso Salvador, não foi apenas um ato de Amor, houve muito mais, pois, o Amor do Deus para com o pecador não exigiria a morte de Jesus Cristo, já que ELE como DEUS absoluto bastaria tão somente, perdoar nossos pecados, (exemplo do homem no corredor da morte, que alcança perdão do Governador - EUA).
                                             Se DEUS nos perdoasse quem iria questioná-lo, ELE é o Criador de todas as coisas tem o poder da vida e da morte. (citar Jó 40:8 Porventura também farás tu vão o meu juízo, ou me condenará, para te justificares?)
                        Conclusão:  Na verdade todo o sofrer do Senhor Jesus Cristo na cruz, foi  Amor, mas, também um ato de Santificação (Justiça).  Deus é Santo e em sua santidade está incluída a Justiça. Deus é Justo Ele não se corrompe e nem se deixa corromper, nele não há pecado, ELE é o Todo-Poderoso, não há erro ou engano em seus juízos,  e na cruz Jesus Cristo declara que ELE é Santo como seu Pai é Santo.  Como Deus no Velho Testamento nos faz entender que o pecado trazia a morte ao pecador, que é a consequência dos seus atos ( a MORTE). 
                                              E é por este motivo, que Jesus Cristo teve que morrer devido a sua Santidade e de DEUS, ainda que o juízo aplicado fosse sobre si (Jesus Cristo),  como foi dito não há jeitinho para DEUS, como Jesus tomou sobre si nossos pecados ELE para cumprir toda a Lei (Mat. 5:17) tinha que morrer. 
                                             Só é possível entender a morte de Cristo na cruz, endentendo a Santidade de  DEUS.  E novamente somos esclarecidos o que a palavra afirma em Hebreu 12:14 -  “Segui a paz com todos, e a SANTIFICAÇÃO, sem a qual ninguém verá o Senhor”.
                                              Jesus Cristo ao morrer na cruz ELE declarou que é Amor,  e que é Santo. Ele glorificou com sua morte a DEUS,  nos como ELE somos convidado a morrer para este Mundo, mas, reviver para  DEUS. “ Gl. 2: 20 “ Já estou crucificado com Cristo, e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim...!
                       
                                     Santo, Santo, Santo é o Senhor do Exércitos!!! 

domingo, 2 de dezembro de 2012

OS MAGOS DO ORIENTE


OS MAGOS DO ORIENTE
E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra. Mateus 2:11
O texto que lemos fala do nascimento do Senhor Jesus, algo muito mais profundo e especial, do que uma festa comercial, comemorada no mundo todo, que é mais uma maneira que o homem encontrou de usar o Senhor para os interesses desta vida, se desviando do projeto de Deus que é Salvação.
Acerca deste acontecimento, deste momento maravilhoso, existem na palavra muitas revelações, muitos fatos que profeticamente apontam para os nossos dias como:
A dúvida de José ao saber que Maria estava grávida sendo eles desposados pensando em abandoná-la e sendo visitado pelo anjo que lhe revelou que aquilo era uma benção do Senhor para eles: mostrando a necessidade de que cada um tem que ter a sua experiência de Salvação, que Jesus revelado é uma experiência pessoal, particular entre o homem  e o Senhor.
Jesus gerado em Maria através da operação do Espírito Santo: Maria tipo da Igreja fiel onde o Espírito está operando gerando Jesus, o nome de Jesus, Yeshua significa Salvação, o Espírito Santo está gerando Salvação, entre outros fatos importantes e proféticos.
Nesta passagem em especial fala sobre os magos do Oriente, que não eram Reis, eram astrônomos, que é diferente de astrólogos, astrônomo é aquele que estuda os astros, estuda os planetas e as estrelas, dando até mesmo nome para os mesmos, fazem uma espécie de mapa do céu, eram os cientistas da época, e astrólogo é aquele que  estuda os astros, mas de forma mística, usam os astros para ler sorte, para a operação do engano, algo totalmente fora daquilo que é palavra de Deus.
Então esses estudiosos estavam atentos sobre uma estrela diferente, que estava se movendo, e crendo que aquilo era um sinal de Deus, de que algo muito importante estava para acontecer, algo extraordinário que era nascimento de Jesus o desejado das nações, então eles seguiram aquela estrela e ela parou em cima de uma casa, a estrela os levou até a casa do Senhor Jesus, ou seja quando eles encontraram o menino já não estava mais na manjedoura, mas estava em casa, quem encontrou Jesus na manjedoura foram o Pastores de Belém, então aqueles magos estavam ali para adorar ao Senhor Jesus, pois só Ele é digno de toda Glória, toda Honra e todo Louvor, e houve ali não uma troca de presentes, mas aqueles magos ofertaram dádivas ao Senhor, pois para eles era um privilégio estar ali participando daquela grande benção, conhecer o filho de Deus, o Salvador, e eram três presentes Ouro, Incenso e Mirra, cada um desses presentes tem um significado muito especial, e são estes presentes que nós recebemos do Senhor quando Ele nasce em nossos corações.
O 1º deles é o Ouro – que fala do poder de Deus é quando nós chegamos a presença do Senhor vemos, a glória do Senhor manifesta através do Espírito Santo, sonhos, visões, revelações, um novo caminho nos é apresentado, um caminho de bênçãos que são derramados da Eternidade sobre as nossas vidas, algo tão maravilhoso e especial, que nunca poderíamos imaginar, uma Alegria inexplicável, é o Poder de Deus em nossas vidas.
O 2º deles é o Incenso -  o Incenso fala da oração, pois no velho testamento o sumo sacerdote entrava junto com os sacerdotes no lugar santo e acendiam o incenso enquanto o povo ficava do lado de fora orando, então assim como a fumaça do incenso subia aos céus, a oração do povo subia a Deus na Eternidade, então depois de ver o Poder Deus o Senhor nos ensina a orar seja glorificando, seja intercedendo, nossa oração tem subido e o Senhor tem nos respondido.
O 3º é a Mirra – A Mirra é uma planta que quanto mais ela é esmagada mais ela ezala o seu perfume, só depois de receber os outros dois presentes que o servo recebe este 3º, ele viu o poder de Deus, ele aprendeu a orar então ele está estruturado para receber a mirra que fala das lutas e provas, das dificuldades que vem sobre a vida do servo, então mesmo Deus que revelou o Seu poder no Ouro, que ensinou a orar no Incenso,  é Aquele que vai te fazer vencer na Mirra, ai então com a Vitória o servo irá ezalar o seu perfume, pois através da provas vem o perfeito louvor, a Adoração ao Senhor que esteve contigo em cada etapa da caminhada, mostrando este Projeto que perfeito, tudo vem na hora certa, e na ordem certa, se fosse diferente se converteu hoje luta nele, não permaneceria um dia na Obra, por que a estrutura não suportaria, mas o Senhor é aquele que nos aperfeiçoa, que tem nos preparado para um presente especial que é Salvação, é vida Eterna. Glória a Jesus!!!